As doutrinas que mais me fascinam nas escrituras são ligadas à cruz de Cristo. Amo estudá-las; descobrir cada significado possível; cada valor presente. Logicamente, compreendo que na cruz do Filho de Deus, existem mistérios difíceis de explicar. Porém, se o sentido, para a
vida cristã, flui do calvário, é nosso dever sugar o máximo que pudermos do sacrifício vivo de Deus. Pergunto sempre por que esta doutrina bendita tem sido enfraquecida em nossos púlpitos. Não existem motivos para tal atitude, já que a própria igreja tem seu início na cruz. O que é a igreja senão um grupo de redimidos pelo sangue de Jesus? Logo, antes do sangue derramado, não existia igreja. Leiamos a afirmação paulina:
“Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual ele comprou como seu próprio sangue” (Atos 20:28).
[Notemos o preço da igreja, pago com sangue vivo.]
A verdade é que muitos não pregam sobre temas, ligados à cruz, pois julgam temas difíceis e outros, por ignorância, acham um assunto sem conteúdo. Mas na verdade, são temas complexos e de interpretação bastante cuidadosa. Hoje é mais fácil dizer que Jesus morreu na cruz para salvar o homem, levar sobre si nossas doenças, nossa falta de paz,... E pronto. Porém, o ensino sobre a cruz é riquíssimo. O velho Testamento é praticamente o anuncio da cruz e o novo testamento sua realidade. Um entre cada 53 versículos do Novo Testamento faz uma referência específica à morte de Cristo. Podemos concluir que, sem a cruz não existe sentido qualquer pregação. Este é o motivo para tantos sermões mortos: não prezam o sacrifício da cruz.
Até a próxima.
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